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Como ser uma boa madrasta


Hoje já é uma realidade o relacionamento entre casais que possuem filhos de outras relações. Com isto é muito comum também as dificuldades enfrentadas por esta questão. O primeiro e mais importante ponto a ser observado é a clareza da não substituição do elo materno ou paterno, ou seja, não se substitui a mãe ou o pai da criança. Quem namora ou se casa com alguém que já possua filho(s) não deve querer competir com a mãe ou o pai da criança. Saber claramente seu papel nesta relação é uma base muito segura para se desenvolver um relacionamento saudável. Desta forma, sabendo claramente que você não é o pai ou a mãe desta(s) criança(s) da uma condição mais natural e espontânea nesta aproximação. Assim, um passeio fica mais tranquilo, divertido, sem causar uma impressão negativa de que se está querendo roubar o lugar da mãe ou do pai.
Muitas vezes a criança se sente ameaçada e amedrontada e quer testar o quanto ela é importante para a madrasta
Assim, se a mulher sabe claramente qual é o seu papel nesta relação saberá com certeza e naturalidade lidar com esta questão. Assim, quando houver esta questão o melhor é deixar claro a criança que você sabe que não é a mãe, mas que não é por isto que irá deixar de se preocupar com ela, de lhe amar, de gostar de cuidar dela, etc. Geralmente quando isto ocorre é porque a criança está desafiando a autoridade da madrasta e até muitas vezes testando seu amor. Muitas vezes a criança se sente ameaçada e amedrontada e quer testar o quanto ela é importante para a madrasta. Muitas vezes, ainda, ela só quer demonstrar que é forte e que não aceita a autoridade da madrasta. É preciso ter paciência e sabedoria nesta hora, pois é uma situação que tanto pode projetar para uma conquista quanto para uma rejeição. Quanto maior a segurança e a naturalidade da madrasta melhor, ou seja, não é hora para vacilar e entrar em autoculpa ou auto-rejeição. É hora de provar e afirmar o amor (madrasta) pela criança.
Também, penso que os principais erros que a madrasta não “podem” cometer são: competir com a verdadeira mãe; entrar em autoculpa e autoimagem negativa; entrar em competição com a criança para ver quem pode mais; deixar de ser firme, amorosa, atenciosa; fazer comentários negativos a respeito da verdadeira mãe; fazer ciúmes para a criança; transparecer que a criança é um problema; criar um problema para si mesma ou para o companheiro por conta da criança; pedir para que ele a ame mais do que a seu filho; brigar com o companheiro na presença da criança; falar mal da criança para outras pessoas; deixar de pedir ajuda terapêutica quando a situação está fora de controle ou com dificuldades; se esquecer de que ser uma boa madrasta não significa ser perfeita; se esquecer de que é possível viver bem e feliz sendo uma madrasta; se esquecer que esta criança é parte da vida do companheiro; alimentar um possível ciúme da criança com o pai, etc.
Acredito que se conseguir não cometer os “erros” acima descritos é um bom caminho para ser uma boa madrasta. Porém, acredito muito na força do amor e na consciência de que é possível amar o filho do companheiro com a lucidez de que este filho é importante para o companheiro. Acredito que se uma mulher ama verdadeiramente um homem, amará também seu filho, pois haverá o reconhecimento de que o amor que ele sente por ela é um tipo de amor e o amor que ele sente por seu filho é outro tipo. Penso que somos capazes de amarmos muitas pessoas e vivermos muitos tipos de amores.
Comentários: Procurei comentar os pontos mais comuns nesta situação, porém, existem muitos outros dependendo dos vários tipos de relações. Há ainda as situações em relação ao amor e ciúmes dos “meus filhos” e dos filhos “dele”, por exemplo. Bem, caso queira dar continuidade à matéria, estou à disposição para ser colaboradora. Obrigada!

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