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Como uma mulher pode se preparar psicologicamente para ser mãe?


E quando a gravidez é indesejada, independente dela ser casada ou solteira?
Assim, como a menstruação e a menopausa, a gravidez também é um ciclo natural na vida de uma mulher. Nós mulheres sabemos que estes ciclos se manifestam em todas nós de uma forma geral, porém, em relação à gravidez existem questões importantes a serem consideradas: a escolha em ficar grávida e a escolha em ser mãe. Muitas vezes, a gravidez ocorre sem planejamento e em momentos “inoportunos” porém, ela será sempre natural perante à natureza feminina e, cumprira seu ciclo completo terminando no parto e nascimento.
Muitas mulheres, desde muito jovens, tem o desejo e a certeza de quererem ser mães e, quando isto ocorre de forma planejada ou não, aceitam com alegria e naturalidade. Porém, há outras que atravessam os ciclos de maturidade com dúvidas ou até certezas em relação ao não quererem ser mães e, com isto, se a gravidez ocorrer, com certeza a aceitação já não será natural e haverá maiores dificuldades do ponto de vista psicológico.
A mulher atual tem muitos recursos a seu dispor em relação a informações importantes a respeito do processo físico da gravidez; sobre a ação dos hormônios (tanto em relação ao físico, quanto em relação às emoções); dietas; ginásticas; tudo o que é necessário para um enxoval, quarto, etc.; informações sobre as maternidades; profissionais bem como sobre os vários tipos de partos existentes dentre outras. Tudo isto é, sem dúvida alguma, necessário saber para ser uma grávida e mãe bem atualizada. Porém, o preparo psicológico e emocional deve estar em equilíbrio às questões físicas e materiais para que assim, a mulher grávida que também é: esposa, filha, mãe, profissional, etc., possa se preparar numa visão mais profunda e ampla sobre a riqueza deste ciclo, se reconhecendo muito além de somente “estar grávida”.
O verdadeiro preparo psicológico se inicia antes da mulher estar de fato grávida, quando o despertar para a maturidade começa a trazer para ela o desejo de uma gravidez. Neste momento, a mulher pensa no assunto, se imagina grávida, com um bebê nos braços, amamentando e tende a se aproximar de mulheres grávidas e de crianças. Nesta fase ela sonha e se imagina sendo mãe. Este “sonhar” com a gravidez ou sendo mãe já é um preparo natural, porém, é necessário ir além e se preparar de forma mais intencional para sustentar os desafios deste ciclo com naturalidade e bem estar.
A conscientização da natureza feminina desperta na mulher memórias naturais, instintivas do ser mãe.
É necessário, contudo, pensar que a maternidade é natural e que há milhares e milhares de anos a mulher sempre engravidou e pariu e, que o corpo da mulher é naturalmente preparado para esta missão tão sagrada. A conscientização da natureza feminina desperta na mulher memórias naturais, instintivas do ser mãe. Pensar, ainda, que a mãe natureza é mãe justamente por sua capacidade de gestar e de parir a existência nas suas várias formas de manifestações, auxilia a mulher a ver a maternidade de forma simples. Isto faz com que diminua as expectativas em relação à segurança tecnológica que envolve a gravidez e o parto, aumentando a certeza e a confiança no processo natural da gestação e do parto.
A mulher necessita retornar ao natural, necessita resgatar o natural em si mesma, por isto é fundamental que se prepare desta forma para este ciclo. Quanto mais procurar processos naturais (alimentação, terapia, exercícios) ou seja, um pré-natal além do acompanhamento médico somente, que lhe auxilie a reconhecer esta força natural em si mesma, a conhecer de forma mais próxima sua própria natureza, mais alcançará um estado psíquico, mental, energético e espiritual (sejam quais forem as crenças) calmo e harmônico, que lhe renderá maior bem-estar em todos os sentidos.
Hoje existem muitos locais especializados que disponibilizam vários cursos para gestantes, desde a parte psicológica até a física, incluindo o preparo para o parto seja qual for a escolha da mulher, parto natural, parto normal ou cesárea. Há, ainda, profissionais especializados em lactação que orientam a gestante para uma lactação saudável e harmônica.
Tudo isto, porém, depende das crenças e dos valores que cada gestante sustenta em seu íntimo. É normal as preocupações em relação à gravidez (se o bebê é saudável, se esta tudo bem em todos os sentidos); se ela (a mãe) vai ser uma boa mãe; se vai ter leite suficiente para seu filho; se vai dar conta de todas as tarefas com o bebê, com a casa, em fim, com a própria maternidade; se seu corpo vai retornar à forma anterior; se conseguirá passar noites em claro cuidando do bebê; se terá ajuda ou não do companheiro ou, na falta deste, de alguém mais próximo; se conseguirá voltar as atividades profissionais; se terá condições financeiras para fazer frente as despesas, etc.
Todas estas situações passam pela mente da gestante o tempo inteiro, porém, a alegria de ser mãe deve ser maior que as preocupações. Por isto é importante aprender a vencer seus medos e a direcionar sua mente para focos positivos em relação a este momento. Nada é mais importante que a gestação. Nada é mais importante que o ser que se encontra dentro de seu ventre. Tudo o mais deve ficar em segundo plano, principalmente as preocupações. A gestante deve se proteger de si mesma(pensamentos negativos) e dos outros, ouvindo somente coisas boas e positivas. Sonhar com o grande momento em que finalmente terá seu bebê no colo.
Todo este preparo emocional, psicológico e físico deve ser observado e praticado mesmo que a gravidez seja indesejada. Uma vez grávida e com a escolha de sustentar a gravidez, a mulher deve se preparar para dar e receber o melhor durante este ciclo. A aceitação do fato de estar grávida e de que será mãe é fundamental, pois sem aceitação não há como se preparar para nada, pois a não aceitação gera rejeição e profundas contrariedades.
Nestes casos, o acompanhamento psicológico e terapêutico é necessário, pois a mãe precisa de um profissional que a auxilie a desconstruir a barreira da não aceitação e a construção da aceitação e conduzi-la a se aproximar do bebê dentro de seu ventre. É necessário que a mulher compreenda sua relação com a maternidade (suas crenças e valores) que a levaram a uma gravidez indesejada, pois como auxiliar um ser que se esconde atrás da não aceitação e rejeição e muitas vezes permanece assim até o fim da gravidez.
Uma vez desconstruída a barreira da não aceitação da gravidez novas perspectivas se apresentam e, assim, é possível se preparar para este momento tão importante e sagrado para a mulher que é ser mãe.

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