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Várias razões para ser feliz sendo mulher!|Experiência da vida de uma mulher!|Uma nova visão, de um novo tempo, de uma nova líder!

A imagem da mulher



Para compreendermos este assunto tão delicado para nós mulheres é necessário compreendermos que a imagem da mulher tem sofrido grandes transformações através dos tempos, pois ela é influenciada por muitos fatores que vão desde os culturais, que são os mais enraizados até os pontuais que são os que seguem as tendências momentâneas.
Porém, existem alguns conteúdos da imagem da mulher que são milenares e que por mais que o tempo passe e que o cenário da vida mude, eles não mudam. É o caso, por exemplo, da idéia que se tem que a força feminina é fraca; que ser mulher é difícil; é muito sofrimento; que a mulher é menos capaz do que os homens, dentre muito outros. Esta imagem da mulher é muito resistente, pois ela se encontra tanto na visão dos homens quanto na visão das próprias mulheres o que ainda a torna pior. Não quero com isto dizer que todas as mulheres pensam assim, pois existem muitas que são felizes e realizadas por serem mulheres.
Em meus artigos tenho trazido a questão da mulher em um tempo muito ancestral ter sido reconhecida como sagrada, principalmente por sua própria natureza biológica. A mulher era vista como filha direta da mãe natureza e isto nessa época era de grande valor, pois se reconhecia a natureza como a origem da existência. Após um tempo, a própria mulher foi se fascinando por sua própria condição e foi se considerando e sendo considerada divina. Depois ela foi considerada profana, principalmente após o advento religioso do arquétipo da Eva; com isto a imagem da mulher piorou muito, pois cada vez mais ela foi sendo vista como pecaminosa, perigosa, ardilosa, até mesmo suja, pois tudo que era sagrado da natureza feminina foi sendo invertida, como por exemplo, a menstruação que é a precursora da gestação física. Houve um tempo mais próximo que a mulher se tornou bruxa pelos seus conhecimentos da alquimia da natureza e com isto foram perseguidas e mortas.
A imagem da mulher piorou muito, pois cada vez mais ela foi sendo vista como pecaminosa, perigosa, ardilosa
Tornaram-se submissas, até mesmo por uma questão de ordem religiosa, que se tornou uma origem cultural mundial e com isto foram mais oprimidas e impedidas de participarem da evolução cultural, intelectual, social, econômica natural da evolução humana, onde somente aos homens era permitido. O mundo então, já era completamente domínio masculino e cabia à mulher somente ser educada para ser mulher, ou seja, esposa, mãe e dona de casa. As mulheres aprendiam apenas a cozinhar, bordar, como cuidar do marido, da casa, dos filhos, e algumas de poder aquisitivo mais alto tinham acesso à ler e escrever, à livros, às artes, pintura, música, instrumentos. Algumas mais ousadas foram aos poucos conseguindo se infiltrar neste mundo masculino e aos poucos foram abrindo as portas do mundo para as mulheres, lutando pelos direitos femininos e libertando as mulheres da opressão do sistema dominante.
Tudo isto adquiriu mais intensidade com a presença das mulheres nas frentes de trabalho, como operárias, por exemplo, que deu a mulher sua primeira conquista de independência econômica. Por fim, após o movimento do feminismo a mulher brigou firmemente pela igualdade de direitos e de liberdade atingindo uma área considerada tabu: a sexual. As mulheres queriam liberdade e os mesmos direitos que os homens e foram com tudo para provarem que eram capazes de fazerem tudo o que os homens faziam, mesmo sofrendo grandes preconceitos, até das próprias mulheres. Bem, com isto, as mulheres de hoje conseguiram os mesmos direitos que os homens, só que também desenvolveram a tendência do masculino em si mesmas, negando a força feminina e assumindo uma imagem de total independência.
O que ficou do feminino na mulher de hoje foi sua imagem externa: o modo de se vestir; o chamar atenção pela sensualidade; a sedução; maquiagem; perfume; acessórios, em fim, o “jeito” de ser das mulheres que também é transitório, pois segue as tendências momentâneas. Porém, o mais importante que eu considero é o interno das mulheres, são seus valores e suas crenças que a cada dia se tornam mais distante do verdadeiro feminino, pois as mulheres não são educadas para se desenvolverem como mulheres e sim como homens, pois afinal o sistema é masculino. Hoje a imagem da mulher lhe traz certa banalização com conteúdos de futilidades e superficialidades.
Por outro lado, há um grande número de pessoas, tanto homens quanto mulheres, que acredita no feminino e nas mulheres como possibilidades de transformação para as dificuldades que todos nós somos enfrentando em nosso dia-a-dia. As pesquisas revelam esta tendência e que ela vem aumentando consideravelmente. Temos muitas mulheres já atuando em várias áreas importantes de nossa sociedade. Isto prova que existe uma credulidade na capacidade da mulher e a presença de uma crença já em formação de que as mulheres podem fazer algo diferente dos homens para a transformação mundial. Esta visão das mulheres tem ultrapassado lentamente os preconceitos contra ela e lhe traz a missão de realmente fazer as coisas de forma diferente, somente não podemos cair no erro de criarmos uma imagem da mulher “salvadora da humanidade e do planeta”, pois isto é missão de todos nós.
Bem, seja lá qual for a imagem que se faça da mulher é ela que continua firme sustentando sua missão de ser mulher, de ser mãe, empreendedora, trabalhadora, companheira, dona de casa e até “chefe” de família, pois afinal o que seria do mundo se não fossem as mulheres?

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1 comentários:

  1. Gostaria de saber se Ramy Arany ministra algum treinamento de liderança feminina?

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